A terça-feira, 28 de abril, com apoio da Assojubs e demais entidades representativas, foi mais um dia de mobilização dos oficiais de justiça, assistentes sociais e psicólogos na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) pela aprovação dos Projetos de Lei Complementar (PLCs) de interesse dos servidores.
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Oficiais de justiça da Baixada Santista presentes na mobilização realizada na Assembleia Legislativa
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Novamente gestões junto aos parlamentares foram realizadas e os servidores ocuparam o Plenário Juscelino Kubitschek, local onde acontece a votação dos projetos pautados para a ordem do dia na Alesp, com faixas e cartazes. Os judiciários apresentaram gritos de ordem e manifestações orais direcionadas aos deputados, principalmente ao presidente da Casa, Fernando Capez (PSDB).
A pressão dos servidores é pela aprovação dos PLCs 56/13, que dispõe sobre o requisito de nível universitário para o ingresso no cargo de oficial de justiça e altera dispositivos na Lei Complementar nº 1.111/2010, e 6/13, que versa sobre a criação de cargos de assistente social e psicólogo.
Na semana passada, 21 de abril, o presidente da Alesp afirmou que Elisabete Borgianni, presidente da AASPTJ-SP, seria recebida pelo Colégio de Líderes, encontro semanal das lideranças partidárias, mas com a presença dos professores estaduais na Casa, em greve por tempo indeterminado, Capez alegou tumulto, suspendeu a entrada da dirigente na sala e suspendeu a sessão e a pauta de votação.
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Assistentes sociais e psicólogos com os demais servidores lotaram o Plenário Juscelino Kubitschek
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Os judiciários posteriormente souberam que o Colégio recebeu na ocasião dois juízes assessores do Tribunal de Justiça que lá estiveram para defender a aprovação de projetos de interesse do Órgão, mas, ao que consta, não mencionaram os PLCs dos servidores.
Já na sessão desta semana, Capez disse que a Assembleia Legislativa deve um posicionamento aos servidores que estão há anos esperando a aprovação dos PLCs e que não é justo continuarem sem respostas. "O que está acontecendo é que parece que o Tribunal enviou estes projetos sem conversar com o Executivo e agora o desembargador Nalini diz não ter dinheiro para implementá-los", ressaltou.
O presidente da Casa informou que marcou para a próxima terça-feira, 5 de maio, uma reunião com o secretário de finanças e orçamento do Governo.