Em apoio à greve dos servidores do Judiciário Federal, a Assojubs participou na tarde desta quarta-feira, 1 de julho, de um ato em São Vicente durante a visita da presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo - 2ª Região, desembargadora Silvia Devonald, que esteve no Fórum Trabalhista José Luiz Vasconcellos para a inauguração do Processo Judicial Eletrônico (PJe).
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Servidores do Judiciário Federal à entrada do Fórum Trabalhista José Luiz Vasconcellos, em São Vicente
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A Assojubs foi representada por Alexandre dos Santos, presidente, que declarou solidariedade aos servidores do Judiciário Federal e incentivou os colegas a seguirem firme na batalha contra os desmandos patronais, pois somente com unidade, mobilização e organização é que os trabalhadores obtêm êxito em suas reivindicações: "A luta é o caminho para ver seus direitos respeitados e as conquistas alcançadas". Silvio Realle, pelo Sintrajus, também esteve na manifestação.
A paralisação dos servidores do Judiciário Federal é pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 28/2015, que recompõe os salários da categoria após nove anos de congelamento, e rejeitar a contraproposta do governo, que prevê 21,3%, parcelados em quatro anos.
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A Assojubs, representada por Alexandre dos Santos, presente no apoio ao ato dos trabalhadores
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A desembargadora Silvia Devonald, presidente do TRT - 2ª Região, fala aos manifestantes
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Os servidores também reivindicam a revogação da portaria GP (de origem do Gabinete da Presidência) 22, que possibilita a remoção de servidores da Baixada Santista, deixando-os arbitrariamente à disposição do Tribunal. A medida, segundo o Sintrajud, prejudica famílias, sobrecarrega os demais funcionários e contraria a Resolução 63/2010 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, dispondo um número inferior ao determinado pela Resolução em cada vara trabalhista.
Devonald recebeu alguns dirigentes e se dirigiu à entrada do prédio para falar com os manifestantes. Ela expôs que, na medida do possível e dentro de seu poder de atuação, não permitirá, por enquanto, a remoção dos servidores da Baixada Santista.