Novamente os servidores do Judiciário Paulista estiveram na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Nesta terça-feira, 2 de dezembro, os trabalhadores acompanharam a Assojubs e demais entidades representativas que participaram da reunião do Colégio de Líderes, encontro semanal das lideranças partidárias, para fazer a defesa dos Projetos de Lei Complementar (PLCs) de interesse da categoria que tramitam na Casa.
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A manifestação de Luiz Milito, vice-presidente da Assojubs, no encontro do Colégio de Líderes
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De iniciativa do deputado Carlos Giannazi (PSOL), os dirigentes fizeram explanações no intuito de mostrar aos parlamentares a importância da aprovação dos PLCs aos servidores. As manifestações no Colégio de Líderes foram de Luiz Milito, vice-presidente da Assojubs, José Gozze (Assetj) e Adolfo Benedetti (Assojuris).
Os PLCs de interesse dos servidores são: 06/2013 (dispõe sobre a criação de cargos de assistente social e psicólogo); 30/2013 (dispõe sobre os vencimentos dos servidores integrantes das classes regidas pela Lei Complementar nº 1.111/2010); 56/2013 (dispõe sobre o requisito de ingresso no cargo de oficial de justiça, nível superior, e altera dispositivos na Lei Complementar nº 1.111/2010); 12/2014 (dispõe sobre a extinção e a transformação dos cargos de agente administrativo em cargos de escrevente técnico judiciário).
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Alexandre dos Santos, presidente da associação, faz suas considerações sobre a mobilização na Alesp
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Após a participação dos dirigentes no Colégio de Líderes, os servidores presentes à Alesp reuniram-se com Giannazi e os representantes no Plenário José Bonifácio para as considerações acerca da pressão na Casa. O parlamentar ressaltou que a organização dos trabalhadores é fundamental para a aprovação dos projetos: "A palavra chave é mobilização".
O deputado explicou que o procedimento adotado por ele é obstruir a aprovação do orçamento do Estado para o exercício de 2015 se não votarem os PLCs de interesse dos servidores do Judiciário. Giannazi destacou que é preciso seguir com a pressão: "Nada acontece aqui sem a autorização do Alckmin [o governador Geraldo], a Alesp só homologa as decisões do Governo".
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Os trabalhadores que estiveram na Assembleia Legislativa apresentaram suas reivindicações
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"O caminho é esse, o da luta. A saída é nos organizar e fazer pressão", frisou Luiz Milito. Já o presidente da Assojubs, Alexandre dos Santos, lembrou que a categoria deve estar unida, pois somente assim o Tribunal de Justiça vai sentir o poder da mobilização dos trabalhadores.
"O absurdo de antigamente voltou, pois a atual gestão é retrógrada e em diversas falas do presidente [desembargador José Renato Nalini] se mantém o corporativismo à magistratura. Temos que partir para a mobilização e o enfrentamento porque nada vai cair do céu para os servidores", finalizou o presidente da Assojubs.
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Os servidores e dirigentes reunidos no Plenário José Bonifácio
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Na sequência, os trabalhadores ocuparam o Plenário Juscelino Kubitschek para ouvir a fala do deputado Giannazi que reforçou o discurso dos representantes no Colégio de Líderes em defesa dos projetos de interesse da categoria apresentados à Alesp.
Ficou definido que na próxima terça-feira, 9 de dezembro, os trabalhadores retornarão à Alesp para continuar com a mobilização. A pressão deve seguir com o encaminhamento de e-mails aos deputados visando o comprometimento deles com a aprovação dos projetos de lei. E por fim foi mencionada a data indicativa para a Assembleia Estadual da categoria em 2015: 27 de fevereiro na Praça João Mendes, região central de São Paulo.
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Em faixas, a pressão pela aprovação dos projetos de lei de interesse da categoria
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Além da Assojubs participaram da organização na Alesp o Sintrajus, Assetj, Afima, Assojuris, Apatej, Ajusp, Sinjuris, Sindjesp ABCDMRR, AASPTJSP, Fespesp, Fenasj, ANSJ, Sindjesp Caieiras, Aojesp, Affocos, Assejus e Sindjesp Região Metropolitana SP.