Representantes da Assojubs e do Sintrajus estiveram na tarde desta quinta-feira, 18 de dezembro, em reunião com a Diretoria do Fórum da Comarca de Cubatão para tratar sobre demandas locais, principalmente no que diz respeito à falta de climatização no prédio e o risco aos trabalhadores devido aos problemas estruturais nos cartórios.
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Assojubs e Sintrajus com a juíza interina do Fórum, Sheila Romano, e Lilian Martinez, da Administração
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Recebidos pela juíza diretora interina do Fórum, Sheila Romano dos Santos Moura, e Lilian Gonzalez Martinez, da Administração, foi inicialmente informado aos representantes que dois engenheiros já realizaram uma vistoria no prédio e constataram que não há problemas estruturais, mesmo com as enormes rachaduras existentes em diversos cartórios - o que motivou um protesto dos servidores em 7 de novembro.
Apesar da vistoria, um laudo ainda não foi emitido, pois esse parecer só deve ser finalizado no ano que vem porque também envolve a questão elétrica. Esse documento, segundo passado pela Administração da Comarca, vai indicar tudo o que é necessário fazer no local e apresentar o que realmente poderá ser viabilizado.
Silvio Realle, diretor de Tesouraria da Assojubs, e Michel Iorio, coordenador geral do Sintrajus, ressaltaram que a elaboração de um relatório se faz necessária para apresentar a resposta oficial por parte do Tribunal de Justiça aos seus funcionários, juízes e cidadãos e assim deixar claro que não há risco para eles durante o expediente.
"Há uma preocupação nossa, como representantes, com o bem estar dos servidores e transeuntes, e esse laudo vai deixar o pessoal mais tranquilo e garantir a segurança de se trabalhar no local, evitando uma situação como a da Comarca de Atibaia, onde houve a interdição do prédio devido às rachaduras nas paredes e erosão do piso", lembrou Silvio Realle.
Quanto à climatização, é preciso a reforma da cabine primária de energia. E esse reparo faz parte do mesmo projeto que envolve o problema estrutural. Serão especificados no mesmo parecer técnico que, inicialmente, poderá ser emitido em janeiro, mas finalizado integralmente somente para o mês de maio.
Enquanto o caso da climatização não se resolve, os dirigentes colocaram que um "plano B" deve ser acionado, pois o calor já se manifestou. Michel Iorio destacou a busca por medidas paliativas como a flexibilização de horário quando as temperaturas atingirem níveis insuportáveis dentro das unidades judiciais e a permissão para o uso de bermuda pelos funcionários.
Ao final, Sheila Romano frisou que em janeiro, ao retorno do recesso forense, o juiz Rodrigo de Moura Jacob já retoma seu trabalho frente à Diretoria do Fórum da Comarca.