A luta da classe trabalhadora tem sido responsável pela conquista de inúmeros direitos. Direitos que hoje se encontram ameaçados. Medidas em discussão no Congresso, patrocinadas pela classe dominante, colocam em risco direitos como jornada, férias, 13º salário, indenização, licença gestante, seguro desemprego, aposentadoria, etc.

Essas medidas, aliadas às incertezas econômicas e a crônica falta de atendimento das necessidades básicas, como saúde, educação, moradia, lazer, transporte, etc., tornam sombrio o futuro. Qual a saída? Lutar, lutar sempre.

Nesse embate, a nossa perspectiva tem sido garantir os direitos e avançar nas conquistas, na construção de uma sociedade justa. Melhores salários, melhores condições de vida e de trabalho e garantia dos direitos estão na pauta.

As grandes manifestações de junho garantiram algumas conquistas, como a redução das passagens, por exemplo. A classe política fiel guardiã das elites se viu forçada a, momentaneamente, deixar de lado seus interesses, para ouvir o clamor das ruas. Avanços importantes. Mas temos muito a conquistar ainda.

Em 11 de julho milhares de trabalhadores, no país inteiro, participaram de manifestações, convocadas pelas principais centrais sindicais.

Nesta sexta, dia 30 de agosto, acontecerá nova jornada de lutas em defesa dos nossos direitos. Estão previstos atos, manifestações e paralisações. Todos os setores organizados estão sendo convocados.

Nós, judiciários, temos que participar e acompanhar essas lutas gerais dos trabalhadores!

O que queremos?

- Melhoria da qualidade e diminuição do preço dos transportes coletivos: chega de desrespeito à população, mais ônibus e metrôs de qualidade.

- 10% do PIB para a educação pública: pagamento do piso nacional aos trabalhadores em educação, escola pública de qualidade para todos.

- 10% do orçamento para a saúde pública: saúde não é mercadoria, chega de filas e mortes nos hospitais públicos.

- Fim dos leilões das reservas de petróleo: chega de privatização e entrega do patrimônio brasileiro.

- Fim do fator previdenciário e aumento do valor das aposentadorias: respeito e dignidade para quem construiu esse país.

- Redução da jornada de trabalho: trabalhar menos para ter qualidade de vida e tempo para a família.

- Contra o PL 4330: chega de terceirizações e precarização do trabalho.

- Reforma agrária: terra para quem nela vive e trabalha.

- Salário igual para trabalho igual: basta de discriminação à mulher no trabalho.

Fonte: Comando da Base Blog e CSP Conlutas