A Justiça de São Paulo deve julgar até o fim do ano os quatro desembargadores acusados pela antecipação do pagamento de créditos para membros da corte.
O escândalo, que gerou uma crise no Poder Judiciário estadual, resultou em uma investigação de improbidade administrativa.
Foi constatada uma irregularidade no sistema de pagamento de valores trabalhistas devidos a magistrados e servidores.
Parte dos beneficiados vinha recebendo quantias maiores do que os demais, quebrando o princípio da isonomia.
Dois ex-presidentes do TJ e membros da comissão de orçamento do período de 2006 a 2010 são apontados como os responsáveis pelas liberações.
Eles, que juntos ganharam R$ 4 milhões de reais a título de indenização por férias e licença prêmio não tiradas, estão com os atrasados cortados até o fim dos processos. Um envolvido chegou a alegar motivo de saúde na família para ter acesso a R$ 640 mil.
O presidente do Tribunal de Justiça, Ivan Sartori, afirma que os 41 magistrados que receberam valores menores também estão no regime de compensação.
Da Band