No fim da tarde de quinta-feira, 6 de setembro, representantes da Assojubs estiveram reunidos com a juíza diretora do Fórum de Santos, Thatyana Antonelli Marcelino Brabo, em continuidade ao debate iniciado no mês de março sobre as demandas relativas à comarca.
Alexandre dos Santos, presidente, Rosângela dos Santos, secretária geral, e Silvio Realle, tesoureiro, os diretores da Assojubs presentes à reunião, cobraram, em especial, a questão que visa a instalação de aparelhos condicionadores de ar nos prédios, a fim de evitar por mais um verão consecutivo que os servidores das unidades cartorárias sofram com o calor excessivo devido às altas temperaturas.
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Representantes da Assojubs reunidos com a juíza diretora do Fórum de Santos
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Segundo a juíza, no prédio cível a situação está mais próxima de um desfecho, pois só falta a transformação na cabine primária para que se inicie o processo de "chapeamento" - identificação nos aparelhos - e instalação, já que a maioria dos cartórios conseguiu a doação dos equipamentos.
Mas a instalação dos aparelhos é motivo de dúvida, pois Brabo pretende utilizar a verba da Comarca, evitando, assim, o processo de licitação pelo Tribunal, um trâmite extremamente demorado. Mas mesmo fazendo uso do orçamento próprio, é provável que não seja viável "resolver a situação de uma vez, mas seria possível a colocação de uns três equipamentos por mês", explicou: "Acho que para esse verão conseguiremos solucionar".
Já no prédio central, o caso não é tão simples de resolver, pois há a necessidade de uma reforma na cabine primária de energia. Por isso, Brabo informou que terá que contratar uma empresa para elaborar o projeto de engenharia, o que também tem a intenção de fazer com a verba da Comarca. Para a reforma, haverá a necessidade do processo de licitação pelo Tribunal.
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Entre os temas, a instalação dos aparelhos condicionadores de ar nos prédios da Comarca
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Por fim, foi discutida a situação dos funcionários do setor de mecanografia que tiveram suspenso o pagamento da insalubridade. Essa suspensão ocorreu por causa da reforma da sala onde trabalham, mas o problema persiste não pela deficiência estrutural e sim pelo manuseio de produtos químicos, que ainda acontece.
Os funcionários, através do Departamento Jurídico da associação, ingressaram com uma ação para retornar o pagamento da insalubridade. A Assojubs, independentemente do processo em curso, segue fazendo gestões junto à Presidência do TJ para solução mais rápida da questão que vem afligindo os servidores.