Sem propostas por parte do Tribunal de Justiça, que não aventou a possibilidade de reunião com a Comissão de Negociação dos servidores, a categoria deliberou em Assembleia Estadual, realizada na tarde desta quarta-feira, 25 de agosto, na Praça João Mendes, Capital, pela continuidade do movimento paredista.

Sem novidades acerca das tratativas, os cerca de três mil servidores reunidos na Assembleia, a 18ª desde o início da paralisação, em 28 de abril, vindos da Baixada Santista, Grande São Paulo e Interior, por conta da situação inalterada, decidiram por prosseguir com a greve, que nesta quarta completou 120 dias.

Representantes de prédios e comarcas e os dirigentes das entidades dos servidores fizeram uso da palavra, bem como os parlamentares presentes à Assembleia, o caso dos deputados estaduais Olímpio Gomes (PDT) e Carlos Giannazzi (PSOL) e o deputado federal Ivan Valente (PSOL), solidários ao movimento.

Samuel Alves, o novo relator do dissídio
A única informação relevante obtida durante a Assembleia foi a troca do relator da Ação de Dissídio Coletivo Por Greve, impetrada pelo conjunto das entidades representativas dos servidores no início de maio e que até o momento não foi julgada.

Até esta quarta-feira, o relator era o desembargador Elliot Akel, substituído por Samuel Alves de Melo Júnior, desembargador que faz parte da Comissão Salarial e integra a mesa de negociação entre o TJ e os servidores.

Nova Assembleia na próxima quarta
Além da continuidade da greve, a categoria aprovou a realização de uma nova Assembleia Estadual na próxima quarta, 1º de semtembro, às 14 horas, também na Praça João Mendes, São Paulo.