25/03/11

Compartilhe

Reunião Local
Diretoria da Assojubs e servidores do Guarujá
aprofundam debate pela Campanha Salarial

Na manhã desta quinta-feira, 24 de março, a Reunião Local, mais uma das ações que visa impulsionar a Campanha Salarial 2011, foi na Comarca do Guarujá. O encontro entre servidores e a Diretoria da Assojubs aconteceu em frente ao Fórum da Enseada, às 11 horas.

A Assojubs esteve na Comarca representada por Alexandre dos Santos, presidente, Silvio Realle, diretor de Finanças, e Hugo Coviello, secretário geral, que passaram informes, prestaram esclarecimentos às dúvidas dos servidores e fizeram a leitura da pré-pauta de reivindicações, elaborada no III Encontro Estadual dos Servidores, ocorrido no mês de fevereiro, em Santos.


Alexandre dos Santos explicou que o conjunto das entidades está no aguardo de uma reunião com o desembargador José Roberto Bedran, presidente empossado do Tribunal de Justiça, pois o pedido já foi protocolado pelos dirigentes.

O presidente da Assojub também colocou aos presentes o breve contato que teve com o magistrado no dia de sua posse, na Capital, marcado por um protesto da categoria. Apesar das poucas palavras, o desembargador deixou claro o receio de um novo movimento grevista e finalizou o encontro com os dirigentes dizendo que iria se esforçar para "obter o que é de direito dos servidores".

Em tom conscientizador, Hugo Coviello destacou que as reuniões locais são uma forma de seguir com a mobilização conquistada na greve passada, a mais longa do funcionalismo público, pois a luta dos trabalhadores é contínua. E que a categoria deve aguardar mobilizada o início do mês para conferir seus holerites e averiguar se a reposição será paga, já que mais uma data-base está vencida e até o momento não houve nenhuma sinalização do TJ.

Santos e Coviello expuseram que a defasagem salarial acumulada desde 2002 já está em cerca de 22%, e só a inflação do ano passado é superior a 6,5%, ressaltando os perigos da perda, de quase um terço do poder de compra dos judiciários.


Caso esse pagamento não aconteça, indica que a categoria deve pressionar o TJ com piquetes na porta dos fóruns, com um ou mais dias de paralisação e até um novo movimento grevista, o único instrumento que os servidores têm para fazer valer seus direitos.

Para combater a passividade da categoria, a mobilização tem que ser intensificada e os servidores devem conscientizar os colegas que não aderiram à greve no ano passado a fazer parte da luta porque esse é o único caminho do trabalhador para a vitória.