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20/04/12

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Audiência Pública
Assojubs presente à discussão em Cubatão sobre
o atendimento do Iamspe na região

A cidade de Cubatão recebeu na tarde desta quinta-feira, 19 de abril, servidores públicos aposentados e ativos e entidades representativas como a Assojubs, Apeoesp, Apampesp, Capesp e Afpesp para debater o atendimento prestado pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual na região em uma Audiência Pública proposta pela Comissão Consultiva Mista (CCM) do Iamspe.

Com as presenças de Wagner Magosso, diretor do Decam (Departamento de Convênios e Assistência Médica) e de José Roberto de Rizzo, diretor do Ceama (Centro de Atendimento Médico) de Santos representando o Iamspe, a Audiência Pública promoveu uma tarde de muita discussão, repleta de reclamações referente ao atendimento, ou a falta dele, não somente em Cubatão, mas em municípios vizinhos que integram a Região Metropolitana da Baixada Santista e sofrem com a ausência de médicos e clínicas conveniadas ao Instituto.


Iniciativa da CCM Iamspe, o intuito foi debater o atendimento prestado pelo Instituto na região

O foco central da discussão segue sendo a falta de estrutura do Iamspe na região, relacionada diretamente com a falta de recursos, uma problemática que se repete por 20 anos, em seguidos governos comandados pelo PSDB, que não contribui paritariamente, com 2%, na destinação de verbas, uma responsabilidade assumida quando da criação do Instituto.

Apesar das melhorias apresentadas por Magosso e Rizzo, tanto no credenciamento de médicos e clínicas pelo Estado, como nas especialidades disponíveis no Ceama de Santos, é deficitário e precário o atendimento na Baixada e o pouco de avanço conseguido foi devido à pressão exercida por um grupo que milita em prol do Iamspe no Litoral, como bem lembrou Sylvio Micelli, presidente da CCM Iamspe, também presente à Audiência.


Trabalhadores do Judiciário também participaram da Audiência Pública

Esse grupo é formado por Hugo Coviello (Assojubs), Ênio Pinto de Almeida (Apeoesp), Guilherme Nascimento (Capesp) e Neide Nascimento (Apampesp), e está em trabalho constante pela criação de uma estrutura de qualidade que possa atender ao funcionalismo da região, cerca de 20 mil servidores.

"Não há investimento do Governo, e os cortes de gastos são constantes, sem falar na terceirização de setores no Hospital do Servidor Público. Os casos se repetem com a falta de médicos e enfermeiros, isso quando os médicos de plantão não são residentes", frisou Coviello.


Estiveram presentes servidores públicos e entidades como Assojubs, Apeoesp, Apampesp, Capesp e Afpesp

O secretário geral da Assojubs, ao fazer uso da palavra, ressaltou que a Baixada Santista, por sua importância, deveria ter uma estrutura própria que pudesse atender os servidores, pois é muito melhor se deslocar para uma cidade próxima do que ir à Capital, o que significa um dia de serviço perdido por causa da locomoção.

"Se não conseguem credenciar um hospital conveniado, que se crie, então, uma estrutura própria decente, ou seja, um pequeno Hospital do Servidor na Baixada. Não acredito que seja um projeto inviável com uma arrecadação de mais de R$ 800 milhões ao ano, o que falta é vontade política", acrescentou Coviello.


Coviello, da Comissão Regional - CCM Iasmpe, ressaltou que a Baixada deveria ter uma estrutura própria

Servidor do Judiciário da Comarca de Cubatão, Michel Iorio também se expressou lembrando uma situação observada no Hospital do Servidor em uma passagem sua por lá: "Minha esposa teve um problema de saúde e foi direcionada ao Hospital. Marcaram para chegarmos às 7 horas e ela só foi internada às 21 horas. Seu atendimento foi muito bom, mas constatei a quantidade de pessoas esperando por consultas e sendo dispensadas sem passarem pelo médico, tendo que retornar em outra ocasião. Um desrespeito, já que elas pagam por esse atendimento".

Somente na Baixada Santista estima-se que a arrecadação para o Iamspe, os 2% descontados compulsoriamente dos servidores públicos, seja por volta de R$ 1 milhão e 200 mil mensais. Deste valor, segundo estudos feitos pela Comissão Regional, os recursos empregados em melhorias e no atendimento próprio através do Ceama são de cerca de R$ 30 mil. De acordo com Magosso, o gasto no atendimento na rede conveniada chega a R$ 300 mil ao mês.


Iorio acha um desrespeito as longas esperas por consultas já que os servidores pagam esse atendimento

O grande problema na Baixada continua sendo a falta de atendimento médico-hospitalar. Muitas parcerias já foram tentadas, inclusive com o Hospital Ana Costa e a Santa Casa de Santos, porém, como esses hospitais também vendem planos de saúde, eles optam por não fazer o convênio com o Iamspe - alegando baixo custo no pagamento dos procedimentos -, tendo em vista que os servidores púbicos estão entre os principais consumidores dos seus planos privados.

Segundo o Iamspe, sua tabela de pagamentos é equivalente a dos planos privados, referendando o problema com os hospitais particulares, que preferem ter os servidores públicos como consumidores dos seus planos. Em toda a região, o único hospital que fez convênio com o Iamspe, e ainda assim de forma parcial, foi o Hospital Santo Amaro, no Guarujá. Vale lembrar que a luta por esse atendimento já existe há quase cinco anos, mesmo período da criação da Comissão Regional.

Para lutar pelo Instituto, por iniciativa do deputado estadual Marcos Martins (PT), a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo fará o relançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Iamspe, um evento que acontece na próxima quinta, 26 de abril, às 10 horas, no Auditório Paulo Kobayashi.













































































































































































































































































































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