Na reunião desta quinta-feira, 16 de dezembro, da Comissão de Finanças e Orçamento, o relatório do orçamento do Estado de São Paulo para 2011, no valor total de R$ 140,6 bilhões (PL 711/2010), recebeu 7 votos favoráveis ao seu teor (sendo 5 com restrições) e 2 contrários. O parecer, elaborado pelo relator e deputado Bruno Covas, foi fortemente criticado pelo deputado Carlos Giannazi. Mesmo não sendo membro titular da CFO, o parlamentar esteve presente à sessão e manifestou sua contrariedade em relação ao relatório e destacou, entre outras áreas que serão comprometidas pela recusa das emendas dos deputados, que o corte no orçamento do Judiciário e a não contemplação das emendas acarretarão gravíssimos problemas em todo o sistema judiciário.

"A ALESP perde sua função na participação e discussão constitucional ao não conseguir interferir propositivamente no orçamento e o risco de não cumprimento do acordo entre os servidores do judiciário e o TJ - reajuste de 20,16% somados aos 5,7% (correspondentes à projeção da inflação medida entre março de 2010 a fevereiro de 2011) - certamente levará os servidores a retomarem a greve", disse Giannazi.

A peça orçamentária está pautada para entrar em votação no plenário na próxima terça-feira, dia 21 de dezembro, e Giannazi ainda lutará para que esta seja modificada.

Da assessoria de imprensa do deputado Carlos Giannazi (PSOL) - www.carlosgiannazi.com.br
Foto: Eduardo Olímpio/assessoria Giannazi
Divulgado em 16 de dezembro