15/05/09

Campanha Salarial: Bertioga adere totalmente à paralisação de uma hora

A quinta-feira, 14 de maio, também teve ato público da Campanha Salarial dos Servidores do Judiciário no Fórum de Bertioga, cuja adesão de 100%, pois todos os funcionários lotados naquela comarca participaram da mobilização pela reposição salarial de 14,69% e os demais itens da pauta reivindicatória da categoria.

Com o apoio da Assojubs, representada por Maria Kill Damy Castro, secretária geral, e por Paulo Mercadante, diretor de Comunicação, os servidores paralisaram as atividades no período das 15 às 16 horas.

A exemplo das demais comarcas do Litoral, os companheiros de Bertioga se engajaram na luta contra o desrespeito do Tribunal de Justiça por aqueles que compõem seu quadro funcional, luta essa crescente a cada semana.

A manifestação teve início com a leitura e discussão da pauta reivindicatória da categoria, que, além da reposição de 14,69%, contempla a contratação de novos funcionários (hoje o déficit é de 15 mil), a implementação do Plano de Cargos e Carreiras (em tramitação desde 2005 na Assembleia Legislativa), melhorias nas condições de trabalho, maior segurança para os oficiais de justiça, majoração dos auxílios (saúde, transporte e alimentação) e ampliação do creche-escola, entre outros pontos.

E no decorrer do ato, os servidores apresentaram propostas visando implementar a Campanha Salarial. Entre as solicitações, foi sugerido que se coordenasse uma ação conjunta das entidades representativas no intuito de contatar a OAB, vereadores e deputados – cada associação seria responsável por procurar as seções e parlamentares de sua área de atuação – para que estes pressionassem o TJ em favor da categoria.

Os companheiros de Bertioga fizeram inúmeras explanações acerca da situação da comarca, que sofre com a intensa demanda de serviço e falta de contingente funcional. Recentemente foi inaugurada uma nova Vara, mas em nada melhorou, pois o número de funcionários permanece o mesmo, ou seja, o dobro de trabalho para os atuais servidores.

Defendido pela Assojubs, o indicativo de um dia de paralisação com a realização de Assembleia Geral em 29 de maio – juntamente com as demais áreas do funcionalismo estadual – foi aprovado por consenso entre os companheiros, que ainda propuseram que se mantivesse na porta do fórum, no dia da paralisação, uma comissão de servidores a fim de prestar esclarecimentos à população sobre os motivos do ato.

Essa comissão permaneceria durante todo o dia da paralisação distribuindo informativos, um resumo – feito pelo conjunto das entidades – detalhando os problemas enfrentados pela categoria no cotidiano e o desrespeito que o TJ dispensa aos seus servidores.