15/04/11

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Demandas locais
Representantes da Assojubs se reúnem
com juiz diretor do Fórum de Santos

A Assojubs, representada pelo presidente, Alexandre dos Santos, diretor de Tesouraria, Silvio Realle, e diretor de Convênios, Laercio Armesto, esteve reunida, na quarta-feira, 13 de abril, com o juiz diretor do Fórum de Santos, Ramon Mateo Júnior, para tratar de algumas questões envolvendo certas demandas da Comarca.

O primeiro ponto discutido pelos representantes dos servidores foi sobre a permissão para o uso do estacionamento aos sábados pelos funcionários que estão compensando os dias paralisados pelo movimento grevista de 2010.

Como o debate sobre o mutirão ainda é ponto da pauta reivindicatória, alguns servidores seguem cumprindo a compensação hora a hora, até então determinado pelo Tribunal de Justiça.

Para o juiz diretor é um assunto já resolvido. Mateo Júnior não vê problemas em liberar o uso do local aos servidores já que se trata de um dia que não há atendimento ao público e as vagas de estacionamento, restrita aos juízes, estarão livres.

Em relação à suspeita de bomba, constatada no final de março nas dependências do Fórum Cível, e a reclamação dos funcionários de que não houve a ordem para desocupação do prédio devido à ocorrência, o juiz diretor explicou que seguiu o procedimento adequado para estes casos.

"Conduzimos a situação de acordo com o protocolo. A Polícia Militar foi acionada, averiguou-se que era uma fato sem gravidade e, para não causar alarde, não solicitamos a retirada dos servidores do prédio. Agi como orientado pela PM", explicou Mateo Júnior.

Em que se pese a direção do Fórum ter seguido as orientações da PM, os representantes da Assojubs cobraram de Mateo Júnior que se novamente ocorrer um fato como esse os responsáveis pelas unidades cartorárias e administrativas sejam informados para que possam, da melhor forma, instruir os servidores e evitar pânico.

Outro ponto abordado foi sobre a falta de segurança nos arredores dos prédios da Comarca, que traz insegurança para os funcionários, principalmente no fim do expediente, quando se instala o entardecer. Muitas são as reclamações da presença de elementos em atitudes suspeitas, o que causa apreensão nos servidores por medo de assaltos ou quaisquer outros atos de violência.

Sobre esse reclame, o juiz diretor pediu que os representantes da Assojubs fizessem um ofício, solicitando providências, pois tal documento será encaminhado por ele ao comandante da PM da região para que seja restabelecida a segurança nas proximidades dos fóruns.

E por fim, apesar das temperaturas amenas, o problema da falta de aparelhos condicionadores de ar nos cartórios, questão trazida novamente à tona pelo presidente da Assojubs. Dos Santos informou ao juiz diretor que já protocolou junto ao desembargador Antônio Carlos Malheiros - que era o presidente da Comissão Salarial e foi substituído - a documentação cobrando uma solução.

Mateo Júnior argumentou que está resolvendo esse problema "à moda da casa". Se o cartório recebe a doação do equipamento, o juiz diretor permite a instalação. "É um jeito caseiro, enquanto o TJ não equaciona a questão".