Em 15 das 16 capitais para as quais existiam dados há um ano, o custo da cesta básica pesquisada pelo Dieese ficou mais barata em julho de 2009, quando comparada com igual mês, em 2008. Apenas em Salvador foi apurada uma pequena variação positiva de 0,03%. Dentre as localidades em que o custo caiu, os destaques foram Curitiba (-15,39%), Belo Horizonte (-13,14%), Aracaju (-11,77%) e Rio de Janeiro (-11,77%).

Entre janeiro e julho deste ano, dentre as 17 capitais que compõem a Cesta Básica Nacional, 14 registraram variações acumuladas negativas, principalmente no Rio de Janeiro (-11,64%) e Aracaju (-10,25%). Três cidades tiveram variações positivas: Recife (3,64%); Salvador (1,37%) e Belém (1,34%).

Na comparação mensal, três das 17 localidades pesquisadas registraram variações positivas em julho último: Manaus (0,75%), Brasília (0,69%) e Belém (0,05%). As outras 14 cidades apresentaram retrações, as mais expressivas verificadas em Goiânia (-8,11%), Rio de Janeiro (-3,78%), Fortaleza (-3,47%) e Curitiba (-3,19%).

Em julho, o maior valor para os produtos alimentícios essenciais foi verificado em Porto Alegre, onde a cesta básica custou R$ 237,45. A capital paulista continuou a registrar o segundo maior valor (R$ 227,17) e Vitória teve o terceiro custo mais elevado (R$ 223,11). As cidades mais baratas foram Aracaju (R$ 173,47), Fortaleza (R$ 182,12) e João Pessoa (R$ 183,67).

O salário mínimo necessário - estimado com base na cesta mais cara - ficou em julho, em R$ 1.994,82, que corresponde a 4,29 vezes o menor salário oficialmente pago no país, de R$ 465,00.

Fonte: Dieese - www.dieese.org.br
Divulgado em agosto de 2009