06/07/10

Assembleia Regional
Baixada Santista: judiciários continuam na luta

A escadaria do Fórum Central de Santos (Palácio da Justiça) reuniu nesta terça-feira, 06 de julho, servidores da Região Metropolitana da Baixada Santista em uma nova Assembleia Regional da categoria, que aprovou o indicativo de continuidade da luta e permanência do movimento grevista.

Com a participação dos representantes de prédios e comarcas da região, foram apresentados os dados da paralisação na Baixada, que registrou os seguintes índices: Santos – 50%; São Vicente – 65%; Praia Grande – 50%; Cubatão – 30%; Mongaguá – 55%.


Medida cautelar
Entre os informes passados no decorrer da Assembleia, foi esclarecido aos judiciários por Silvio José Realle, tesoureiro da Assojubs, que ainda não houve um deferimento sobre a medida cautelar incidental interposta pelo Departamento Jurídico da associação dentro do dissídio coletivo por greve, tendo em vista que o pedido de revisão dos descontos pelos dias de paralisação não foi apreciado.

Realle lembrou que as demais entidades representativas da categoria também entraram com ações jurídicas, estando as mesmas no aguardo de decisões.


Moções de apoio
Diversas câmaras municipais do Litoral e Interior vêm se solidarizando com o pleito da categoria, que enfrenta a postura inflexível do Tribunal de Justiça. E através de moções de apoio estão formalizando pedidos junto ao TJ para que a situação seja resolvida.

Abraço simbólico no fórum
Ao final da Assembleia, os servidores presentes deram as mãos e circundaram o Fórum Central, promovendo um abraço simbólico no prédio.


Protestos: gritos de ordem, apitaço e panelaço
Na sequência do abraço simbólico, os servidores se dirigiram ao interior do fórum e sob palavras de ordem, apitaço e panelaço percorreram os corredores do local em um ato de protesto, numa forma diferenciada de chamar os colegas que permanecem trabalhando a aderirem ao movimento.

A mobilização passou pelas portas das unidades cartorárias e pelo saguão do prédio principal da Comarca. No Fórum Cível, apesar da Polícia Militar ter impedido o acesso dos manifestantes ao edifício, o protesto ficou na área externa, com o mesmo barulho ensurdecedor, ficando registrado o ato aos que ainda não se conscientizaram de que a única forma de pressionar o TJ a quitar suas dívidas com a categoria é a paralisação das atividades, que afeta o andamento processual e acaba por desmoralizar a instituição perante a opinião pública.